Pontinhos aleatórios de dor flutuando no espaço, pulsando. Dói quando se respira. Murcham. Como espectros de luz colorida que vemos ao fecharmos os olhos. Só que doem, E os olhos estão abertos. Dói no peito, Parece infarto. Como buracos rasgados num tecido velho. Dilacera. Dói quando se respira. Então se aprende a conviver com a dor. Depois ela se vai e nem se percebe.
São só belos dizeres, à minha interpretação.