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Mostrando postagens de novembro, 2014

Alma arranhada

Pontinhos aleatórios de dor flutuando no espaço, pulsando. Dói quando se respira. Murcham. Como espectros de luz colorida que vemos ao fecharmos os olhos. Só que doem, E os olhos estão abertos. Dói no peito, Parece infarto. Como buracos rasgados num tecido velho. Dilacera. Dói quando se respira. Então se aprende a conviver com a dor. Depois ela se vai e nem se percebe.