Mônica - semi final O sonho a deixa perturbada, apesar de não se lembrar do que sonhou. Senta na cama, estava com a mesma roupa que viera da Faculdade; coberta por lençóis pesados; tinha frio. Era uma da tarde, sol a pino, dia seco e quente. Seu caderno estava perto, abriu- o e releu anotações passadas... Havia muito tempo que escrevia ali; que apesar dos relatos pessoais não era apenas um diário e sim um amigo, um confidente. Era como se aquele caderno possuísse vida. Ele a “ouvia” sem reclamações, a “aconselhava”. E era o que ela fazia naquele momento, buscava conselhos em seu caderno; pois apesar dos poucos amigos confiáveis que tinha, Mônica não se sentiria bem compartilhando o que estava sentindo durante esses dias. Ninguém a entenderia, era muito pessoal. Alem do mais, Mônica se fazia de forte, falada de todos e era equilibrada o suficiente pra não sofrer de crises de identidade. Não podia destruir seu jeito sério, e sempre certo de ser. Como foi dito na primeira pa...