Será que alguma coisa boa nessa vida poderia acontecer rápido e sem muito esforço? Ou com muito esforço mas, rápido?
Ok, ok.. Acredito que o exercício da paciência, de certa forma, nos prepara para recebermos o que tanto esperamos. Acredito que nem sempre estamos prontos para usufruir àquilo que tanto desejamos. E também tem aquela questão do valorizar, né? O processo todo de suor e castigo dão um aroma adocicado de mel não artificial à conquista.
Mas, é complicado esse processo de esperar, regar, reconstruir. Há de ter muita paciência e fôlego, porque, cansa, desgasta. Dá vontade de desistir e fazer um miojo, fritar um pastel.
Ô tempo que não passa, hora que não chega... Todo dia, religiosamente, "tamo" lá, né? Regando a florzinha. Aliás, que flor? É semente ainda.. Vixe! Que canseira. E o pior é que miojo não substitui macarronada, e o jeito é esperar mesmo, cortar os tomates... Antes disso, arar a terra, plantar os tomates, irrigar tudo lá, deixar livre de agrotóxicos, das vassouras de bruxa... Depois no tempo certo colher, separar os bons dos podres, lavar, não-sei-o-que-lá, tirar a pele, cortar, bater no liquidificador ou jogar na panela direto, juntar os temperos, provar o sal...Reservar, cozinhar o macarrão, deixar a massa ao dente, e só depois juntar o molho, jogar um queijo ralado e cair pro abraço.
Porque molho de tomate pronto do mercado também não serve.
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