Dizeres Bonitos

"Coragem pra não revogar, tudo que construí por gostar de sonhar" 

Será que alguém explica a nostalgia que a maioria das pessoas sentem no final do ano? É terrivel essa sensação de final de um ciclo, aquela saudade de não sei o que, a vontade de chorar, os corações hipocritamente mais bondosos. Tá, você pode me dizer que não sente nada que eu falei. Ok, que bom pra você. Mas 90% das pessoas sentem, e eu infelizmente faço parte dessa porcentagem.. E o pior que não tem a ser esperado. Nada, além de uma virada de noite... 31 de dezembro, meia noite e pronto acabou! Ano novo. Porque temos a sensação de esperança renovada? Porque dizemos que agora sim no ano novo as coisas vão dar certo? Nada vai acontecer de diferente além do nascer de um novo mês, um novo ano para comemorarmos as mesmas festas, fazermos as mesmas coisas. Pagarmos os cartões encalacrados de compras de Natal (pra quem fez, não é o meu caso, graças a Deus), matricular os filhos (pra quem tem)  na escola, comprar material escolar, começar um novo semestre na facul ou retomar o an...

...e fugir sem olhar pra trás. Foto  Flávia Lins

Não é  ter necessariamente um cabelo black nem penteados afro. Não é vestir necessariamente roupas com motivos africanos. Não é necessariamente participar dos cultos afro religiosos. Não é andar com uma camisa 100% negro. Não é possuir em seu vocabulário rotineiramente questões sobre cotas e racismo. Não é necessariamente participar de passeatas no dia 20 de novembro. Não é uma questão de cor de pele, credos, estilos, opiniões. Ser negro é ser livre, independente de qualquer coisa.. Ser negro é respeitar sua cultura, sem ter que necessariamente participar ou fazer nada do que foi dito acima. É além de todas essas questões.. Ser negro é ser HUMANO. 20 de novembro. Dia Nacional da Consciência Negra. 

"Se a famosa atriz diz que funcionou tão bem. Se aquele grande autor escreve que é melhor assim; você engole só o que lhe convém, pra cuspir sua vida em mim.[...] Você é a mais comum do seu mundo tão feliz; mas se diz madura pois viveu. É a maior mentira que eu vi.... " (Melhor assim - Gram)

Hoje estou indeterminada. Um misto de indiferença, de tristeza, liberdade. Não estou feliz, nem estou triste. Me sinto bem, apesar das lágrimas, muitas lágrimas. Pra me inspirar escrevo; coloco aqui o que sinto verdadeiramente ou fantasiosamente só pra encher linhas e postar um novo texto. Talvez ... O caso é que... não existe um caso. Chega daqueles textos com nexo e reflexões sobre coisas cotidianas, recados, dicas, crônicas. Não que eles tenham que desaparecer, absolutamente; só defendo a feitura de mais textos "elucubrativos". É valido sair um pouco da reta, permitir-se, "bradar dos altos montes!" Viver bem independente da opinião alheia. Correr de medo, sentir coragem e agir... Expor o que realmente importa... Redigir textos malucos como esse...

Ontem, 5 de novembro foi o dia nacional do Designer!  \o/  E eu como futura profissional da área, acho mais que 'digno' comemorar o nosso dia, atrasado que seja.. haha. Espero que tenhamos muito mais coisas a comemorar, mas, enfim... Vai designer!

Todo fim, faz-me clarear Foto   Flávia Lins

Quem lembra daquela propaganda que passava na tv fechada do biscoito de chocolate e caramelo da twix?? Se não me engano, passava em meados de 2006... Hoje tava lembrando do "Carameelo!!" -  rs Muito engraçada, uma ótima sacada dos 'criativos' dessa agência (que não sei qual é) :p .  Publicidade massa!  Caracteriza o produto de forma lúdica e gruda bem a presença da marca na mente do consumidor.  Segue o vídeo pra quem já viu relembrar e pra quem não viu, assistir e rir muito.    :)

Mônica - finalíssima Enfim, Mônica se levanta. Acorda numa ensolarada manhã de sábado e vai ao mundo sair, beijar a paz que a sua dor necessita. Sem amarras, descobre que na verdade, estava livre, sempre esteve, apenas se prendia a 'pequenas' verdades. Se fechava em seu mundo e achava estar protegida ali; entretanto, foi ali, na "bolha crítica" em que se encontrava que acordou do sono das certezas e abriu os olhos para as dúvidas que as cercam, sem querer respondê-las com fórmulas prontas. Aquele sábado era intenso, apesar de não ter saído de casa, Mônica viajava, na sala, jogada no sofá, seus olhos passeavam pelo bizarro programa na TV, porta aberta, um vento quente desarrumava seus cabelos.. . Divagava. Sua familia se entretia como sempre com a terrivel bilís despejada pela TV, mas ainda assim, nada a incomodava. Num ímpeto, levantou-se do sofá, se arrumou e foi viver seu dia da forma mais comum de todos. Agora se permitia ser comum, agora ela não encontrava p...

... Perto das 11 da noite de uma terça feira, feriado. Cansados depois de um dia animador ou não, nos preparamos para voltar a rotina.  Trabalho, faculdade, escola, todos no mesmo posto, fazendo as mesmas coisas, nada muda, nada acontece.   As mesmas pessoas falando das mesmas novelas, as mesmas pessoas morrendo, matando, gritando. Os mesmos programas de tv, as mesmas bandas nos mesmos barzinhos. A mesma 'nova' onda de rock, as mesmas adolescentes se descabelando pelos mesmos ídolos idiotas. A mesma gíria, o mesmo cabelo, a mesma roupa, as mesmas profissões. A mesma moda, a mesma tendência com a mesma cor. Os mesmos rebeldes com seus cabelos 'vermelhos tão naturais'. A mesma tatuagem, os mesmos lustres chamados de piercings pendurados no umbigo. Os mesmos marginalizados, escravizados, os mesmos pobres, os mesmos ricos luxando. Os mesmos políticos roubando e pisando na cabeça dos pobres. Os mesmos pobres de cabeças esmagadas votando nos mesmos políticos lad...

Cansada, esgotada, um caco, sem forças, estressada, com sono, impaciente, intolerante, inoperante... ...respiração fraca, pensativa,  ... tantas coisas. sem palavras.

Uma imagem pra alegrar esse fim de noite e dar um "up" nesse blog que está meio parado (por enquanto) .rs Ilustração Colors,  criada pelo indonésio   Ferdi Rizkiyanto . Incrível não?! 

.. Breve postarei o final da crônica "Mônica" . Voltei a me inspirar, e arranjei um pouquinho de tempo pra me dedicar a essa história.. Não percam por esperar. :)

Tiro seco no ar e começa a corrida! ....   Corre ladrão pra conseguir se eleger... Já estamos na reta final das campanhas eleitorais. Daqui a menos de um mês vamos para as urnas e largar a combinação do cofre nas mãos desses "usuários" do dinheiro público... E isso já está tão banal, que fica até repetitivo eu ficar falando desse blá, blá, blá todo... Mas hoje vi um feito de época eleitoral que me estressou: A maioria das ruas do meu bairro são esburacas e mal niveladas. E hoje, do nada, eu chego em casa à noite e passo pelas ruas todas asfaltadinhas e por elas passeava um carro de som de político com uma música tenebrosa assolando meu ouvido... Enfim, já entenderam né?  .. Fala sério!  .. " Você notou tal poder, e escolheu ser ruim ... zombou da lei. Vocês são todos iguais e vai ser sempre assim.  Se tem quer mais pra sugar quem quer também. E muitos dizem pensar em mim... Me faz degradar te ver destruir. Contudo quer seu troféu."    ...

Pra registrar o dia da nossa suposta independência aqui no blog, segue uma série de cartazes bem legais: clique nas imagens para aumentá-las 

- Papai, por que todo mundo fica dizendo que a vida é bela? - Todo mundo quem meu filho? - A tia Rosa, o tio Jorge e o vô. Sempre falam isso quando me veem de cara emburrada... - Eles te falam isso pra te alegrar meu filho. - Mas eles só falam pra me alegrar? Eles estão mentindo papai? - Não meu filho, suas tias e seu avô nunca mentiriam pra você. - Nunca mentiriam pra mim, então eles mentiriam pra outra pessoa né? Eles já mentiram pra você papai? - Que eu me lembre não meu filho. - AAh tá, ... então eles não estão mentindo? - Não meu filho ¬¬ - Então a vida é bela mesmo? - Você não acha maravilhoso viver?  Brincar, sair com seus irmãos.... - É; é legal - Então, a vida é bela! - Tá, mas papai? - Diga meu filho, o que foi dessa vez, você não entendeu? - Entendi sim... É que eu queria saber porque quando aquele seu amigo Alfredo te disse que a vida era bela o senhor brigou com ele? - Quando isso meu filho? - Naquele dia que o senhor viu a mamãe conversando com...

Mônica - semi final O sonho  a deixa perturbada, apesar de não se lembrar do que sonhou. Senta na cama, estava com a mesma roupa que viera da Faculdade; coberta por lençóis pesados; tinha frio.   Era uma da tarde, sol a pino, dia seco e quente. Seu caderno estava perto, abriu- o e releu anotações passadas... Havia muito tempo que escrevia ali; que apesar dos relatos pessoais não era apenas um diário e sim um amigo, um confidente. Era como se aquele caderno possuísse vida. Ele a “ouvia” sem reclamações, a “aconselhava”. E era o que ela fazia naquele momento, buscava conselhos em seu caderno; pois apesar dos poucos amigos confiáveis que tinha, Mônica não se sentiria bem compartilhando o que estava sentindo durante esses dias. Ninguém a entenderia, era muito pessoal. Alem do mais, Mônica se fazia de forte, falada de todos e era equilibrada o suficiente pra não sofrer de crises de identidade. Não podia destruir seu jeito sério, e sempre certo de ser. Como foi dito na primeira pa...

"...Nada me amarra; passado é propulsão. Todos meus caminhos começam com um pé no chão. Hoje quando o sol saiu eu resolvi voltar."

"Sobrenatural é eu saber que não serei pra sempre assim..." 

Mônica - semi finais ...  -Ei, Mônica, acorda menina, a aula já terminou. Levanta e vamo ali na lanchonete tomar uma café. Mônica, de pronto, foi acompanhando sua amiga no café. Ainda estava 'avoada', pois todos conversavam e ela viajava. Sua mente era povoada pelas lembranças do dia anterior; ainda estava muito triste. A quinta passada não tinha sido uma das melhores, não que tivesse acontecido algo, ao contrário, não houve nada; apenas uma intro-reflexão. Pingos nos 'is' e Mônica havia descoberto que estava à espera (de não sei o quê), e que só fazia planos e planos; e todos pra 'amanhã'... Todo esse pacote num só dia, resultou numa ávida acidez.... A garota Mônica despejava todo o seu bílis, mesmo sem abrir a boca. Se importando com coisas totalmente desnecessárias, envelhecendo, igualando-se. O café havia terminado, eram 10:54 da manhã; Mônica não assistiu a aula seguinte; foi pra casa .. Entrou no quarto, abriu seu caderno; seu refúgio.... sem animo...

*Crônica de quinta, excepcionalmente nesta sexta. Não percam! :)

20 Anos Design Fatea A Fatea (Faculdades Integradas Teresa D'Ávila) completa 20 anos de design e quer compartilhar com os estudantes de design do Brasil esta data. Participe do concurso para criação do cartaz comemorativo: "20 anos de design da Fatea" Quer ganhar um MacBook? Então, está esperando o que para entrar nesse concurso?  Envie já seu cartaz comemorativo e concorra a um MacBook! Mais info:  http://fatea.br/fatea/di20anos/concurso/

 Mônica - parte II Manhã de sexta-feira; Mônica faz um grande esforço para levantar-se da cama. Tinha que ir à Faculdade. Fazia psicologia, amava psiquiatria e psicanálise; mas a sexta não estava animada. Durante a aula, ela observa seus colegas, os analisa; era o seu passatempo. Ela classificava alguns de seus companheiros de classe como imbecis por priorizar padrões, considerados por ela como rebeldes, inconseqüentes, viciados e descompromissados.  Ou o famoso ‘popularismo’... Mônica odiava a idéia de ser popular, de ser comum, de fazer parte de grupinhos e nichos “cult” ou “paz e amor”. Mas o problema, é que ela é jovem demais para se preocupar com tudo o que se preocupava. Mônica tem 20 anos, e tem idéias revolucionarias; mas nem todas são cabíveis a uma jovem. Na verdade, podem até ser cabíveis, mas há de se pensar. Entenda leitor o quero dizer: É de estrema importância que não se banalize o alternativo. Repito; Mônica é jovem, é um ser “realmente racional”, diferente...

Mônica.. [...] Acabando de ler e cerrando seu livro, Mônica estica os braços espreguiçando-se; o livro era apenas distração aos pensamentos distantes que povoavam sua mente. Passara um dia mal, muito mal; tinha sido bombardeada por novos conceitos, novas idéias que iam de encontro às suas... estava confusa, triste. "Como se constrói um principio e do nada derrubam sua solidez? Porque um jovem precisa passar por essas dificuldades?" - perguntava. Levantou-se, estava antes escorada num canto do sofá da sala, onde todos de sua casa se "entretiam" com a programação na TV. E Mônica longe, lendo algumas poucas frases e olhando profundo para o nada, tanto que nem se abalava com os altos risos de seus irmãos vidrados nos personagens de um programa que viam. Levantou-se; .. foi ao banheiro, lavou o rosto, mirou-se no espelho...chorou. Sentia-se um nada, sentia-se errada. ... mas, por que? Mônica sentia que tudo que planejara ou que pensava em planejar par...

Vivemos... Num mundo onde os valores são invertidos e o que se vê são pais abusando de suas filhas, tendo filhos-netos!! o.O.... Num mundo onde pais envolvem sua familia em corrupções... num mundo em que pai não existe e a mãe é que sofre e morre de fome com o filho no colo. Filhos nas drogas, na prostituição, sem a figura de um pai,  sem uma voz firme pra corrigir. Pais que espancam, que matam, obrigam o aborto, que jogam seus filhos no lixo... Contra esses pais "comuns" e freqüentes, existem àqueles raros que te abraçam, que põem comida dentro de casa, que até te batem e brigam com você.... mas são pais de verdade.. raros pais que cultivam seus valores, sua moral, o respeito por sua familia, por sua vida. A esses raros pais, desejo-lhes um Feliz dia dos pais. Deixem de ser raros, voltem a ser comuns. (:

" E o que ficou era doente. Um pouco azul, meio pro verde... Parece até primeiro beijo; E cada novo instante é bastante tempo Ela se foi A outra vida se foi Vivo de novo Viver feliz e a vida insiste Não quero mais coisa mais triste Se com a distância entre pontos e nós; grito a vontade engasgada na voz Ela se foi, aquela vida se foi Vivo de novo Vida de vivo de novo Sei que há por vir desse cais Algo além dessa alma Ela se foi Aquela vida se foi Livre de novo " Vivo de novo (Gram)

Bom... aqui estou, depois de uma imensa demora para compartilhar meus pensamentos por meio de um blog; mas enfim aqui cheguei. Escreverei muito, pois é o que gosto, sem preocupações, livremente como num sketch, mas sempre prezando por certa discrição; sempre discrição (minha qualidade, rs). Portanto, apreciem a história, ou não apreciem; sintam-se a vontade, porque eu já estou. (: